A gente reinventa memórias todos os dias. As nossas e as dos outros.
Às vezes eu tenho a impressão de encarar a realidade sempre diferente, tentando ser sempre quem eu quero ser, nessa busca mesmo. Buscando nos outros memórias nossas e tirando de nós memórias de outros também. Mas elas sempre ficam. Quando a gente não reage conscientemente a isso, o corpo responde, ele lembra. E como ele lembra!
A memória é tão particular, mas as sensações da lembrança são sempre universais, existe sempre identificação. Deve de ser por isso que o cardume, vez ou outra, vira à esquerda e vai em frente, sem tem porquês.
“Eu ainda tô me transformando no que eu quero ser”. Acho que é isso, a gente sempre está.
Começamos a caminhada, com os primeiros passos e cheios de coisas pra lembrar.
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